Religião Medieval???

A cultura da Idade Média, os valores, as leis eram influenciadas pela Igreja Católica, que mantinha o poder e a maior aquisição de bens e propriedade da época.
O homem medieval era regido pelo o cristianismo, suas ações deveriam estar de acordo ao posicionamento da Igreja, senão, este seria expulso ou sofreria alguma forma de violência. A crença em Deus durante o medievo era tão grande que Jacques Le Goff evidencia:

“ os homens e as mulheres da Idade Média crêem no Deus do Gênesis. O mundo e a humanidade existem porque Deus quis assim, através de um ato generoso” (2003, p.p 125)

A religiosidade atual, comparada com a da Idade Média, não é tão intensa, pois as pessoas daquela época tinham a religião como fundamental em suas vidas, principalmente os católicos.

O pensamento religioso professado durante a Idade Média pela Igreja Católica, serviu como o sustentáculo para o pensamento cristão ocidental. Nossa sociedade é enraizada e criada com reflexos cristãos Gaarder cita que “ conhecer o cristianismo é pré-requisito para compreender a sociedade e a cultura em que vivemos.” Deste modo, é compreensivo que o cristianismo tornou-se uma filosofia de vida do mundo ociedental.

 A Primeira Igreja de Mundo Novo encontra-se na Praça Senador Cohim ,substituindo a capela de taipa, a colocação da sua pedra fundamental deu-se em 22 de Setembro de 1844, em 1847 foi inaugurada no dia 20 de Abril de 1887 iniciou a construção de uma nova igreja, mas os trabalhos foram interrompidos em 1889 devido a uma grande seca, em 1901 a reforma foi concluída, logo após foi demolida e foi construído o atual imóvel.

 

Atual igreja de Mundo Novo. Cuja pedra fundamental foi assentada em 7 de Outubro de 1951, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição de Mundo Novo. 

 

Igreja Católica Piritiba, na década de 30.

 

 Atual Igreja Católica Piritiba, BA.

 Igreja católica, Baixa Grande, BA

Igreja Católica Baixa Grande, BA

 Referencias:

LE GOFF, Jacques. Em Busca da Idade Média. Edição 3ª.Civilização Brasileira: Rio de Janeiro, 2003

GAARDER, Jostein; HELLERN, Victor; NOTAKER, Henry. O livro das

religiões.Trad. Isa Mara Lando. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

http://escoladosruralis.blogspot.com.br/2011/06/influencia-do-cristianismo-no.html(acesso em 20/08/12 às 17:51 hs)

Piritiba e seus vestígios Medievais, onde estes estão?

Os festejos juninos são uma grande manifestação cultural de Piritiba. A cidade tornou-se nacionalmente conhecida devido a realização desta festa, que impulsiona a economia e atrai vários turistas neste período.

As festas juninas, eram de caráter pagão, ela acontecia na Europa no dia 24 de junho, em comemoração ao solstício de verão. Durante a Idade Média, a festa foi cristianizada pela Igreja Católica e passou a comemorar o dia de São João na mesma data.

No Brasil, a festa foi trazida durante o período de colonização, pelos portugueses, onde recebeu influências de outras culturas, como a africana e indígena. Atualmente, os festejos juninos possuem maior expressividade na região nordeste, porém é comemorada em todo o país.

Os festejos juninos em Piritiba iniciaram desde que a cidade era um vilarejo. Os moradores se reuniam no dia de São João ao redor das fogueiras com o intuito de reunir a família.

Com o passar dos anos, houve maior organização e os festejos passaram a ter novos caracteres, a prefeitura começou a fazer parte da festa, sendo a maior organizadora, os aspectos típicos foram se perdendo ao longo dos anos.

Os Trios Elétricos trazidos para animar as festas, passaram a ter maior relevância, e como o tempo, os grandes shows foram tomando conta da tradição.

Atualmente, o São João piriribano, ocorre todos os anos, com grandes bandas, cantores que atraem uma multidão de pessoas, ainda existe manifestações típicas, como quadrilhas, fogos de artifício, casamentos caipiras, mas a grande importância são os show’s realizados.   Referências:

http://www.fashionbubbles.com/festas-tematicas/origem-e-historia-das-festas-juninas-parte-13/(acesso em 20/08/12 às 15:23 hs)

http://www.estudosgospel.com.br/datas-comemorativas/festas-juninas/a-origem-das-festas-juninas.html(acesso em 20/08/12 às 15:26 hs)

http://www.academus.com.br/group/festas-juninas/forum/topics/origem-e-hist-ria-das-festas-juninas-festa-junina-no-brasil?xg_source=activity(acesso em 20/08/12 às 15:35 hs)

(acesso 20/08/12 às 16:00 hs)

Medievalidade do Brasil e Bahia, você a percebe em seu dia-a-dia?

As feiras livres, que se manifestam em diferentes pontos da região, surgiram na Idade Média com os excedentes de plantação, negociando com as sobras uns e com a escassez de outros, havendo uma necessidade de intercambio de mercadorias, de início, sem a exigência de um lugar fixo. Foi por meio destas feiras livres, que aportaram várias cidades durante o período medieval, locais que foram se tornando pontos de trocas de mercadorias e rotas comerciais, expandindo e se transformando em vilas e consequentemente em cidades.

Baixa Grande, BA. 1938.

As feiras livres já têm lugar cativo na agenda dos brasileiros. De norte a sul oferecem semanalmente aos clientes uma enorme variedade de produtos e experiências, um verdadeiro intercâmbio cultural presente no dia-a-dia não só do brasileiro, mas que se expande em nível universal.

 Baixa Grande, BA. 2011.

 

As feiras são fenômenos econômicos sociais muito antigos e já eram conhecidas dos Gregos e Romanos. Nota-se que as feiras livres existem no Brasil desde o tempo da colônia quando fomos colonizados por Portugal. Apesar dos "tempos modernos" e dos contratempos que elas causam em grandes cidades, elas não desaparecem. Em muitos lugares no interior do país elas são o principal e, às vezes, o único local de comércio da população. Muitas vezes elas funcionam também como centros culturais e de lazer. Haja vista a feira livre é resquício do medievo e encontra-se presente também aqui em Baixa Grande, Mundo Novo e Piritiba. Enfim a feira livre daqui tem se desenvolvido ao longo desses anos, além de um local de encontro da população é um meio das pessoas realizarem o comércio das mercadorias que necessitamos.